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Furacão Arthur ganha força a caminho da Carolina do Norte

Furacão Arthur é visto sobre o oceano Atlântico nesta foto tirada da Estação Espacial Internacional e publicada no Twitter pelo astronauta da Agência Espacial Europeia Alexander Gerst nesta quinta-feira. 03/07/2014 REUTERS/Alexander Gerst/NASA reuters_tickers

Por Chris Keane

HATTERAS ISLAND, Estados Unidos (Reuters) – O primeiro furacão da temporada de tempestades do oceano Atlântico ganhou força nesta quinta-feira e deve alcançar a Categoria 2 na chegada à costa da Carolina do Norte, onde milhares de pessoas cancelaram seus planos para o feriado de 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos.

O furacão Arthur estava 55 quilômetros ao sul de Cape Fear, na Carolina do Norte, com ventos máximos sustentados de 145 quilômetros por hora, afirmaram os meteorologistas.

Movendo-se 20 quilômetros por hora mais rápido, o centro da tempestade se deslocou levemente a oeste nesta tarde e deverá atingir a região de Outer Banks, na Carolina do Norte, no fim desta quinta-feira e início da sexta-feira, com ventos de até 160 quilômetros por hora, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), sediado em Miami.

Arthur será o primeiro furacão a atingir os Estados Unidos desde que a supertempestade Sandy devastou Nova York e Nova Jersey em outubro de 2012, causando danos estimados em 70 bilhões de dólares.

Apesar de crescer em intensidade, o Arthur continuou sendo uma tempestade média, com ventos equivalentes aos de um furacão, mas só se estendendo cerca de 55 quilômetros a partir do centro.

Depois de resvalar Outer Banks, o Arthur deve desacelerar rumo a nordeste e permanecer no mar na sexta-feira, perdendo força e deixando de ameaçar o nordeste do país, disseram meteorologistas.

“A pior parte dos ventos do Arthur irá permanecer no mar, mas algumas rajadas fortes, robustas, irão afetar as ilhas da Carolina do Norte”, disse o especialista em furacões da AccuWeather, Dan Kottlowski.

A tempestade interrompeu os planos dos turistas e de pessoas presentes nas ilhas mais rebaixadas no caminho da tormenta. Os turistas e alguns moradores lotaram balsas e a única rodovia local, onde evacuações voluntárias e obrigatórias estão em vigência.

O serviço de balsas de algumas ilhas foi suspenso devido à deterioração das condições climáticas.

(Reportagem adicional de Gene Cherry, em Raleigh; e de David Adams, em Miami)

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