Surpresa e preocupação com a renúncia de Yeltsin
O governo suíço se diz "supreso" com a renúncia "inesperada" do presidente russo Boris Yeltsin. Depois elogiá-lo como tendo "marcado" seu país, o ministério das Relações Exteriores ressalta os problemas econômicos e a guerra da Chechênia.
Para o governo suíço, Boris Yeltsin foi um personalidade que marcou seu país em um momento decisivo da história da Rússia. O ministério das Relações Exteriores considera que Yeltsin garantiu a democratização e a abertura mas os elogios param por aí.
O comunicado que expressa a posição oficial do governo suíço afirma que Yeltsin também deixou “um grande número de problemas econômicos”, principalmente nos últimos anos de presidência.
É ainda mais explícito ao referir-se ao conflito na Chechênia, “que deve ser resolvido com urgência”, segundo o governo suíço. A Suíça reafirma aí a necessidade de uma solução política que respeite os compromissos humanitários assumidos pela Rússia.
E conclui que, dada a importância constitucional da presidência na Rússia, a escolha do sucessor de Yeltsin precisa ser feita de maneira livre e independente, apesar do curto prazo.
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