A Suíça convida o Talibã a reconsiderar a proibição das mulheres de trabalharem para ONGs
Há mais de 28 milhões de pessoas no Afeganistão que dependem da ajuda humanitária para sobreviver de acordo com a ONU.
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O Ministério das Relações Exteriores suíço expressou sua consternação por uma decisão dos governantes talibãs do Afeganistão de proibir as mulheres de trabalhar com organizações não governamentais.
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AP/SWI/ug
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Swiss call on Taliban to reconsider ban on women to work for NGOs
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“A Suíça está chocada ao saber dos planos do Talibã de proibir o pessoal feminino de organizações não-governamentais internacionais/nacionais de trabalhar no Afeganistão. Estamos avaliando as conseqüências para os esforços humanitários e instamos o Talibã a reconsiderar esta decisão”, disse no sábado Heinrich Schellenberg, chefe da divisão Ásia-Pacífico do Ministério das Relações Exteriores da Suíça.
A declaração chega quando o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que estava profundamente perturbado com as notícias da proibição.
Os Estados Unidos advertiram que a proibição da ONG perturbará a assistência vital a milhões de pessoas no Afeganistão.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) com sede na Suíça disse que mais de 3.000 de seu pessoal no Afeganistão são mulheres que serão afetadas pela decisão do Talibã.
Três grandes grupos de ajuda internacional, a agência humanitária com sede em Genebra, CARE, assim como a Save the Children da Grã-Bretanha e o Conselho Norueguês para Refugiados, não conseguiram alcançar crianças, mulheres e homens em necessidade desesperada no Afeganistão sem mulheres em sua força de trabalho.
No início desta semana, o regime fundamentalista baniu as mulheres das universidades do Afeganistão, o que levou à condenação internacional.
O Talibã voltou ao poder em agosto de 2021, após a retirada das tropas norte-americanas.
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