
Presos palestinos serão libertados quando Israel confirmar que todos os reféns retornaram ao país

Israel começará a libertar os palestinos detidos em prisões israelenses assim que o retorno de todos os reféns mantidos em Gaza for confirmado, disse uma porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste domingo (12).
“Os prisioneiros palestinos serão libertados assim que Israel receber a confirmação de que todos os nossos reféns, que serão libertados amanhã, cruzaram a fronteira para o território israelense”, disse a porta-voz Shosh Bedrosian à imprensa.
No passado, durante tréguas anteriores no conflito entre Israel e o Hamas, os restos mortais de alguns reféns foram identificados após seu retorno a Israel.
Bedrosian indicou que, enquanto a identificação estiver sendo realizada, os prisioneiros palestinos estarão em ônibus prontos para partir.
“Assim que tivermos a confirmação de que eles (os reféns) entraram em território israelense, os ônibus partirão”, acrescentou.
A porta-voz do primeiro-ministro israelense indicou que a libertação dos reféns mantidos na Faixa de Gaza está prevista para ocorrer na manhã de segunda-feira.
“Esperamos que nossos 20 reféns vivos sejam libertados juntos [e entregues] ao mesmo tempo à Cruz Vermelha e transportados em seis ou oito veículos”, afirmou Bedrosian.
Os reféns serão entregues às “forças localizadas nas áreas de Gaza controladas por Israel e, em seguida, transferidos para a base de Reim, no sul de Israel, onde se reunirão com suas famílias”.
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira, prevê a troca dos últimos reféns restantes em Gaza por quase 2.000 palestinos mantidos em prisões israelenses, incluindo 250 detidos “por motivos de segurança nacional”.
Netanyahu disse na sexta-feira que 20 dos reféns estão vivos e 28 estão mortos. Os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 em uma guerra anterior em Gaza também devem ser devolvidos.
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