Novos elementos do escândalo Bellasi

A Procuradoria Federal vasculha escritórios dos serviços secretos na busca de provas que elucidem o escândalo envolvendo desvio de dinheiro público e compra secreta de armas (na foto, a loja utilizada) para determinar implicações do caso..

Novo capítulo no caso Bellasi que agita os meios políticos suíços. Os investigadores levaram a sério afirmações do acusado, Dino Bellasi, segundo as quais ele desviou dinheiro público e comprou armas por ordem superior, ou seja do chefe dos serviços de informação do Exército, Peter Regli. O objetivo seria criar um serviço de informação paralelo, independente do Governo. A Procuradoria Pública realizou perquisição dos escritório de Regli e de dois de seus colaboradores, decidindo lacrar o local.
A Procuradoria indicou também que o acusado, Dino Bellasi, atualmente preso, utilizou local de 500 m2 de uma garagem dos arredores de Berna (Bümpliz) como depósito de armas. A garagem fica perto de uma loja de armas (“gun shop”, foto) onde Bellasi adquiriu as diferentes peças: armas modernas, fuzis semiautomáticos, revólveres, grande quantidade de munições, e acessórios como silenciosos.
O acusado, Dino Bellasi, desviou 5.7 milhões de dólares.
No Parlamento, delegação das comissões de gestão anunciou intenção de averiguar rapidamente se Bellasi tinha acesso a informações sigilosas.
Em entrevista ao jornal Neue Zuercher Zeitung, de Zurique, o ministro suíço da Defesa, Adolf Ogi disse ignorar completamente sobre projeto de criação de um Exército secreto.
Por outro lado, o escândalo arranhou a imagem dos serviços suíços de informação.