Os brasões do patrocinador e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 são preparados para marcar a superfície externa dos sinos.
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Alguns dos instrumentos utilizados pelo fundidor mostram que pouca coisa mudou na arte desse ofício.
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O ambiente de trabalho de Serge Huguenin é espartano e marcado pelo tempo. A fuligem marcou as paredes de preto.
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A forma de metal recebe as letras que irão gravar a superfície externa dos sinos.
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As luvas de amianto e os óculos escuros ajudam o fundidor a trabalhar com a liga de metais - 80% cobre e 20% estanho - que pode chegar a temperaturas de até 1.200 graus centígrados.
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Depois de fundidos, os sinos esfriam e são retirados das formas. O fundidor precisa retirar manualmente as aparas (esq.). Serge Huguenin com um instrumento de sopro, utilizado para dar acabamento no trabalho.
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Cada sino precisa ser lixado e polido até ganhar o brilho característico.
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Mais alguns retoques e a peça está quase pronta para ser polida.
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Tornos mecânicos giram os sinos em alta velocidade no trabalho de acabamento.
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Garfos de metal com ornamentos e letras diversas foram perfilados ao lado de outras ferramentas.
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O resultado reluzente do trabalho de Serge Huguenin: um dos 21 sinos que serão utilizados em diversas competições na Rio-2016.
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A fundição Blondeau em La Chaux-de-Fonds fabrica desde 1980 sinos para as Olimpíadas. Para a Rio-2016, o fabricante de relógios Omega encomendou 21 peças.
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Denis Balibouse, Reuters
Localizada em um pequeno vilarejo a oeste da Suíça, a empresa familiar foi fundada por migrantes italianos em 1830. Hoje ela já não garante mais o sustento do seu proprietário, Serge Huguenin.
Ao assumir do seu sogro em 1991 a fundição, o suíço trabalha apenas algumas vezes por semana na oficina para fabricar sinos sob encomenda ou para serem vendidos em lojas de souvenirs.
O fotógrafo Denis Balibouse da agência Reuters esteve por lá no começo de 2016 para ver como é feito o trabalho, cujas técnicas praticamente não mudaram até hoje.
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