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Bolívia faz PCR em caminhoneiros parados na fronteira após acordo com o Chile

Caminhões fazem fila na rodovia Patacamya-Tambo Quemado, na fronteira entre a Bolívia e o Chile, enquanto os motoristas aguardam para fazer testes para a covid-19, em 23 de janeiro de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. janeiro 2022 - 22:17
(AFP)

A Bolívia começou a aplicar nesta quinta-feira (27) testes PCR em cerca de 2.000 caminhoneiros bloqueados na fronteira com o Chile, onde eles aguardam até cinco dias pela testagem obrigatória contra a covid-19, exigida pelas autoridades chilenas, após um acordo entre os dois países.

"Temos previsto o início da coleta de amostras neste ponto para depois transladar as mesmas para a cidade de La Paz (...) e em seguida realizar o intercâmbio de resultados" com o Chile, explicou a diretora do Instituto Nacional de Laboratórios de Saúde (Inlasa), Evelín Fortún.

Uma fila de mais de 40 km se estende há semanas na passagem rodoviária de Tambo Quemado-Pasó Chungará, que liga o sudoeste da Bolívia ao norte do Chile.

Isto se deve a atrasos nos kits de exames com os quais o país vizinho testa os caminhoneiros bolivianos antes de permitir sua entrada.

O recrudescimento dos controles com a chegada da variante ômicron e alguns casos positivos entre funcionários da alfândega chilena são a principal causa da demora.

Com a nova medida, espera-se examinar 300 trabalhadores por dia. No entanto, os caminhoneiros o consideram insuficiente porque, segundo suas próprias cifras, mil caminhões cruzam diariamente esta passagem fronteiriça.

A espera gera prejuízos milionários para a Bolívia, que não tem saída para o mar e depende dos países vizinhos para garantir o comércio marítimo através do Oceano Pacífico.

"Existem cálculos de que por dia não circulado por este ponto fronteiriço, tem-se uma perda de cerca de 10 milhões de dólares", disse o vice-ministro de Comércio Exterior e Integração, Benjamín Blanco, entrevistado pela TV estatal na terça-feira.

Os caminhoneiros enfrentam problemas para cruzar a fronteira com o Chile desde novembro, quando o país deixou de aceitar os testes anticovid apresentados por constatar que alguns falsificavam o documento.

Desde então, os caminhoneiros são obrigados a se submeter aos testes na fronteira.

Demoras similares ocorreram na fronteira entre Argentina e Chile, onde cerca de 2.000 caminhões precisaram aguardar dias para cruzar por causa do aumento dos controles sanitários do lado chileno.

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