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Equador reconhece falta de especialistas em UTIs para enfrentar a pandemia

Médico atende paciente em ala de emergência do hospital Carlos Andrade Marin, em Quito, 17 de junho de 2020 afp_tickers

Equador, um dos principais focos do coronavírus na América Latina, reconheceu nesta terça-feira (30) que os hospitais do país carecem de uma equipe especializada em terapia intensiva, necessária para enfrentar a pandemia.

“Estamos trabalhando todos os dias para ampliar ao máximo a capacidade, principalmente das UTIs, com a limitação de que não há suficientes funcionários de saúde especializados”, disse o vice-ministro de Saúde, Xavier Solórzano.

O Equador registrou em 2018 uma média de 23 médicos e 15 enfermeiros para cada 10.000 habitantes, segundo os dados oficiais mais recentes.

O país possuía 23.800 leitos hospitalares nas redes pública e privada, dos quais cerca de 1.200 correspondiam às Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Destes, 334 a serviço da província andina de Pichincha, cuja capital é Quito, a mais populosa do país com 2,7 milhões de habitantes.

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