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Indígenas do Equador negam acusação do presidente de que são financiados pelo tráfico

Manifestantes com escudos improvisados se reúnem em Quito em 29 de junho de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 09. julho 2022 - 22:48
(AFP)

A principal organização indígena do Equador negou neste sábado (9) que o narcotráfico tenha financiado seus recentes protestos contra o governo, como afirmou o presidente conservador Guillermo Lasso após a desativação das manifestações que ele taxa como uma tentativa de golpe.

"Rejeitamos as absurdas acusações de Guillermo Lasso sobre o financiamento de protestos sociais legítimos", disse a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) em um comunicado sobre as manifestações, que terminaram em 30 de junho com um saldo de seis mortos e mais de 600 feridos, entre agentes e civis.

"Encurralado pelos números de rejeição a sua gestão e a incapacidade de governar, ele emite acusações falsas e irresponsáveis, agravando a convulsão social e política provocada pelo próprio governo", acrescentou.

A Conaie protestou por quase três semanas contra os altos custos de vida, com o bloqueio de rodovias em todo o país e marchas em várias cidades, como Quito, onde foram mobilizados cerca de 10 mil manifestantes, que protagonizaram confrontos com a força pública.

Lasso disse essa semana ao jornal digital argentino Infobae que os aborígenes, a frente política liderada pelo ex-líder opositor Rafael Correa (2007-2017) e os narcotraficantes se uniram para “fabricar um protesto violento com fins políticos para derrubar um governo legalmente constituído”.

“Esta é uma aliança com o Correismo e um terceiro ator participa dessa aliança, que é aquele que coloca o dinheiro para os protestos, que terão custado cerca de 15 milhões de dólares por 18 dias. Esse ator é o tráfico de drogas no Equador", declarou.

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