Um ano após o término de seus estudos, cerca de 95% dos formados em universidades suíças encontraram trabalho, de acordo com estatísticas oficiais do governo. Os números se saem bem em comparação com outros países europeus.
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Swiss university grads enjoy strong job prospects
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Os números, divulgados na segunda-feira (27) pelo Departamento Federal de Estatísticas, mostram que apenas 4,8% dos diplomados suíços ainda estão desempregados um ano depois de se formarem, número que se iguala à taxa geral de desemprego no país.
O percentual é favorável em comparação com os países da União Europeia, onde a taxa média de desemprego dos diplomados de terceiro nível entre um e três anos após a graduação é de 15,1%, segundo o Eurostat.
No entanto, a imagem está longe de ser homogênea na Suíça, e a geografia, o tipo de educação e a idade revelam grandes diferenças.
Por exemplo, os graduados universitários dos cantões de língua francesa e italiana estão muito mais propensos a ficar desempregados: 9,6% dos graduados da Universidade de Genebra estão desempregados depois de um ano, enquanto o número de Neuchâtel e Lugano é de 7,5 % e 7% respectivamente.
Em contraste, as universidades de Lucerna (1,7%), o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (2,1%), St. Gallen (2,7%) e Berna (2,8%) oferecem resultados quase completos.
Os graduados das faculdades de formação de professores – em vez de universidades acadêmicas ou profissionais – têm as melhores oportunidades (taxa de desemprego de 0,6%) e também as melhores perspectivas financeiras, ganhando em média 12% mais do que outros graduados do terceiro nível, mostram as estatísticas.
A idade também é um fator: graduados que terminam antes dos 25 anos têm perspectivas melhores do que aqueles que concluem o curso depois dos 30 anos de idade, embora estes últimos ganhem mais.
Cursos práticos e técnicos em áreas como TI, medicina e farmacêutica superam os graduados em profissões liberais e qualificações em arte, teatro, cinema e design para perspectivas de emprego.
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