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Linguagem inclusiva não é prioridade para a maioria dos suíços

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© Keystone / Christian Beutler

De acordo com uma pesquisa, menos de um quarto dos residentes da Suíça acha que a linguagem inclusiva é importante ou faz um esforço para usá-la em suas comunicações.

Apenas 23% dos entrevistados consideram essa questão importante ou bastante importante em uma pesquisa encomendada pelo grupo Tamedia, publicada na segunda-feira. Como resultado, apenas uma minoria dos entrevistados (24%) dá atenção à igualdade de gênero na linguagem escrita e na fala.

+ Linguagem neutra em termos de gênero: uma questão para as urnas?

Para a maioria dos cidadãos suíços – cerca de 80% – essas questões estão longe de ser problemas urgentes, já que os custos de saúde, as aposentadorias e as mudanças climáticas são preocupações muito maiores.

As mulheres são mais propensas a prestar atenção à inclusão do idioma e são três vezes mais numerosas do que os homens em termos de disposição. A faixa etária mais aberta ao uso de linguagem inclusiva é a de 18 a 34 anos, enquanto a mais relutante é a de mais de 65 anos.

Um total de 89% dos entrevistados não parece gostar da ideia de que o uso de linguagem neutra em termos de gênero deva influenciar a avaliação em escolas e universidades.

Um total de 30.754 pessoas participaram da pesquisa.

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