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Líder da Igreja da Unificação é detida na Coreia do Sul

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A líder da Igreja da Unificação foi detida nesta terça-feira (23, data local) na Coreia do Sul por denúncias de suborno ligadas a uma ex-primeira-dama, incluindo presentes de luxo, informaram os promotores do caso. 

“A Corte do Distrito Central de Seul emitiu a ordem [de prisão] ao considerar que existe risco de manipulação de provas”, disse a Promotoria em comunicado.

Han Hak Ja, de 82 anos, foi interrogada na segunda-feira por seu suposto papel no suborno da ex-primeira-dama Kim Keon Hee e de um legislador, e a Promotoria pediu sua prisão no dia seguinte.

Depois de emitida a ordem, Han foi transferida ao Centro de Detenção de Seul.

A Igreja da Unificação foi fundada em 1954 pelo falecido esposo de Han, Moon Sun Myung, e tem sido foco de controvérsia em vários países, inclusive na América Latina.

O reverendo Moon afirmava ser um enviado divino para completar a missão de Jesus Cristo e a igreja tem uma cultura de culto. Seus seguidores são chamados desdenhosamente de “moonies”.

A igreja tem negócios em uma ampla gama de setores, como imprensa, turismo e distribuição de alimentos.

“Aceitamos humildemente a decisão da corte”, indicou a igreja em comunicado.

“Vamos cooperar sinceramente com a investigação em curso e os procedimentos do julgamento para estabelecer a verdade, e faremos o possível para aproveitar esta oportunidade para restabelecer a confiança em nossa igreja”, acrescentou.

“Nós nos desculpamos profundamente por causar preocupação.”

Han assumiu o comando da organização após a morte do reverendo Moon em 2012.

Ela é acusada de ordenar o envio a Kim Keon Hee, em 2022, de presentes de luxo, incluindo uma bolsa de grife e um colar de diamantes, para obter favores de seu esposo, Yoon Suk Yeol, que naquele ano assumiu a presidência da Coreia do Sul.

A ex-primeira-dama foi presa e denunciada pelos crimes de suborno e manipulação do mercado de ações. Seu esposo também está detido e enfrenta um julgamento por sua declaração fracassada de lei marcial em dezembro.

Han Hak Ja também é acusada de subornar um legislador com 100 milhões de wons (R$ 383.800).

bur-kjk/rsc/mas/cjc/rpr

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