Ativistas do clima protestam no centro financeiro de Zurique
Cerca de 200 ativistas climáticos bloqueiam as entradas nas principais agências dos dois maiores bancos suíços, UBS e Credit Suisse, no centro de Zurique. O grupo protestava contra investimentos em projetos ligados a combustíveis fósseis.
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Keystone-SDA/dos
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Climate activists stage sit-in protest in Zurich’s financial heart
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Centenas de ativistas do clima ocuparam a frente da sede do Credit Suisse e uma filial próxima do UBS na praça Paradeplatz em Zurique, bloqueando suas entradas.
Pouco depois do início do protesto, a polícia chegou para retirar os ativistas. Posteriormente declarou ter detido temporariamente cerca de 30 pessoas.
A ação tinha como objetivo denunciar o papel desempenhado pelas instituições bancárias no financiamento de projetos que prejudicam o meio ambiente, declarou “Rise up for Change”, que reúne dois grandes grupos de protesto “Climatestrike” e Extinction Rebellion”.
Os bancos, incluindo o Banco Nacional Suíço, investiram bilhões em projetos que extraem ou utilizam gasolina, carvão e gás, enquanto o mundo sofre devido à crise climática, disse o grupo em um comunicado enviado à imprensa. “Se os bancos pararem de investir em projetos prejudiciais ao meio ambiente, as metas climáticas internacionais poderiam ser alcançadas.”
Em resposta, o porta-voz do UBS afirmou que a proteção climática era uma “prioridade máxima” e que o banco estava “comprometido em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todos os nossos negócios a zero até 2050, com metas interinas para 2025 2030 e 2035”.
Desobediência civil
O protesto foi parte de uma semana de ação “Rise up for Change”. Centenas de ativistas estão atualmente reunidos em um acampamento improvisado em Zurique e planejam ir a Berna na sexta-feira para protestar em frente ao Banco Nacional Suíço.
Atos de desobediência civil, particularmente contra bancos, têm sido comuns na Suíça nos últimos anos.
Alguns juízes (quando os fatos são levados ao tribunal) têm tido pouca simpatia por tais atos. Outros consideram as ações “justificadas” devido à emergência climática. Em um dos casos, uma dúzia de ativistas ocuparam uma filial do Credit Suisse em 2020 e foram posteriormente absolvidos pela primeira vez antes que a decisão fosse anulada por um tribunal de apelação.
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