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Funcionários deixam embaixada da Suíça em Kiev

Kiev foi bombardeada pelas forças russas que estão se aproximando da cidade. Keystone / Sergey Dolzhenko

A Suíça evacuou parcialmente sua embaixada em Kiev enquanto as forças russas se aproximavam da capital ucraniana.

Este conteúdo foi publicado em 25. fevereiro 2022
swissinfo.ch/fh

Isto significa que apenas seis ou sete funcionários permanecem na embaixada, o mínimo para que ela funcione, disse na sexta-feira o Ministro suíço das Relações Exteriores Ignazio Cassis. No período de preparação para o ataque, as famílias do pessoal da embaixada suíça foram evacuadas em antecipação às hostilidades.

"Não vamos decepcionar o povo da Ucrânia", disse a Ministra da Justiça suíça Karin Keller-Sutter.

Os cidadãos suíços também haviam sido aconselhados a deixar o país antes que as companhias aéreas suspendessem os voos.

A última retirada do pessoal da embaixada segue-se a uma invasão em larga escala da Ucrânia pelas tropas russas na quinta-feira, que resultou na condenação por parte da maioria das nações, incluindo a Suíça.

Os combates têm sido travados em várias áreas do país por mais de 24 horas e consta que as forças russas já entraram em Kiev. Os relatos de baixas variam e não são confirmados. Mas as Nações Unidas dizem que pelo menos 25 civis foram mortos e 102 feridos por ataques aéreos no país.

Ao mesmo tempo em que apela à Rússia para que pare sua invasão e retire os combatentes, a neutra Suíça não impôs suas próprias sanções à Rússia. Em vez disso, está apoiando as sanções da União Europeia para garantir que a Suíça não possa ser usada para contornar as medidas.

Entretanto, vários partidos políticos estão pressionando o governo a endurecer sua posição em relação à Rússia. Entre eles, o partido socialista que na sexta-feira apresentou uma petição, assinada por 20.000 pessoas, exigindo que a Suíça imponha suas próprias sanções.

Também na sexta-feira, o produtor suíço de alimentos Nestlé disse que fechou todas as suas fábricas, operações logísticas e armazéns na Ucrânia, onde emprega 5.000 pessoas.

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