Falta de doadores de órgãos persiste na Suíça
Nove meses depois que os eleitores suíços apoiaram uma grande mudança no modelo nacional de doação de órgãos, a escassez de órgãos continua, informou o Ministério da Saúde suíço.
O número de doadores e receptores de órgãos no ano passado mudou muito pouco em comparação com 2021, disseLink externo o ministério da saúde na terça-feira.
No total, 570 pessoas receberam um órgão em 2022, e 164 pessoas falecidas doaram um ou mais órgãos – um pouco menos do que em 2021 (166 doadores).
Enquanto isso, o número de pessoas na lista de espera permaneceu estável: 1.442 no final de 2022, em comparação com 1.434 em 2021. Para quase metade delas, um transplante não foi possível por razões de saúde.
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Em maio de 2022, 60% dos eleitores suíços aceitaram uma reforma da lei de transplante com o objetivo de aumentar as taxas de doação de órgãos.
Sob a reforma, a Suíça passou de um sistema de consentimento explícito para um sistema de consentimento presumido. A mudança significa que, a menos que você deixe clara sua oposição à doação de órgãos durante sua vida, você será considerado um doador em potencial por padrão.
Entretanto, a nova legislação ainda não entrou em vigor. A FOPH indicou recentemente que ela não seria introduzida antes de 2025. Um registro nacional com uma identificação digital individual ainda deve ser criado a fim de introduzir os detalhes e as decisões do doador.
Até lá, o princípio do consentimento explícito permanece em vigor. Atualmente, quando há qualquer dúvida em relação a uma possível doação de órgãos, os médicos perguntam aos parentes, que muitas vezes recusam.
A FOPH anunciou na terça-feira que havia lançado uma nova campanha de doação de órgãos “Melhor agora que amanhã: regulamente a doação de órgãos” para encorajar os suíços a considerar uma doação de órgãos e registrar seus desejos, seja através de um cartão de doador, uma declaração ou um arquivo eletrônico do paciente.
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