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Suíços querem menos beijos e mais abraços

53% disseram que sentem falta de abraços e apertos de mão. Na foto, uma mulher abraça sua avó através de uma "cortina de abraços" de plástico no Brasil. Keystone / Sebastiao Moreira

Quase metade das pessoas na Suíça gostaria de ter mais espaço pessoal. Antes da pandemia do coronavírus, muitas dizem que as situações sociais eram muito próximas para conforto.

Este conteúdo foi publicado em 31. agosto 2020 minutos
swissinfo.ch/fh

Em uma pesquisa realizada pela agência de relacionamentos suíça Parship.ch, 42% dos homens e 48% das mulheres disseram que queriam mais distância na vida cotidiana. Independentemente da idade e do sexo, cerca de quatro em cada dez entrevistados disseram que se sentiam obrigados a permitir mais contato do que gostariam.

No entanto, 53% sentem falta de abraços e apertos de mão. Ainda assim, muitos poderiam se passar de beijos de cumprimentos e despedida. De acordo com a pesquisa, 38% faltam a esse ritual. Entre as pessoas com menos de 30 anos, esse número é de apenas 22%.

Dois em cada três entrevistados disseram que as regras atuais de higiene estavam criando uma distância não natural entre as pessoas, e que esperavam que a vida fosse como era antes.

"Na vida cotidiana há uma clara diferença entre querer mais contato e ter mais contato porque as normas sociais o ditam", de acordo com a psicóloga Dania Schiftan da Parship.ch.

A empresa de pesquisa de mercado digital e opinião MarketAgent realizou o estudo no final de junho/início de julho. Ela entrevistou 1.008 pessoas de 18 a 69 anos na Suíça de língua alemã e francesa.

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