A pesquisa realizada na primavera passada pelo Centro Suíço de Especialização em Ciências Sociais (FORS) revelou um total de 148 atos físicos indesejáveis que poderiam ser punidos sob a lei penal suíça, incluindo quatro casos de estupro, e 42 incidentes de abuso sexual. A universidade compreende cerca de 17.100 estudantes e 4.400 pesquisadores, professores e pessoal técnico.
O relatório também mencionou reclamações de “piadas” sobre sexo ou orientação sexual (38% das mulheres pesquisadas e 27% dos homens), aparência insistente ou inadequada (22% das mulheres e 5% dos homens) e comportamento ou crítica sobre aparência física (20% das mulheres e 8% dos homens).
As denúncias de assédio entre os funcionários da UNIL foram feitas principalmente por pessoas que ocupavam cargos mais altos, enquanto os casos envolvendo estudantes foram realizados por outros estudantes. Entretanto, visto proporcionalmente, o problema foi visto como sendo pior entre os professores.
Os funcionários universitários e o Escritório para a Igualdade disseram estar “profundamente preocupados” com a frequência e a gravidade dos casos. As conclusões são “comparáveis” a outras instituições similares, mas permanecem “inaceitáveis e indignas”, escreveram no relatório.
A UNIL diz estar empenhada em tomar medidas concretas para apoiar as vítimas e para monitorar regularmente o problema. No início do próximo ano, planeja apresentar um “sistema reformado para combater o assédio e a discriminação” na universidade e recrutar vários especialistas para ajudar a enfrentar o problema. Em particular, visa reforçar a prevenção e alocar recursos para permitir que as vítimas possam falar livremente e “restabelecer a confiança na instituição que foi abalada”.
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