
AIDS matou 2.6 milhões em 1999
Por ocasião do Dia Mundial da Aids, em primeiro de dezembro, a presidente da Suíça, Ruth Dreiffus, lembra que segundo a OMS, a doença matou 2.6 milhões de pessoas em 1999, que a doença se expande nos países pobres e alerta contra o perigo de banalização.
Em discurso por ocasião do Dia Mundial da Aids, a presidente suíça, Ruth Dreifuss, lembra que graças aos progressos da medicina e da prevenção pode-se esperar um declínio constante da enfermidade. Mas insistiu na necessidade de evitar que “se crie um abismo entre países ricos e países pobres”. Dreifuss realçou que nos últimos 10 anos, no mundo, o HIV infetou mais de 50 milhões de pessoas e já matou 16 milhões desde o início da epidemia, segundo as Nações Unidas. A morte de 2.6 milhões de pessoas em 1999 representa um recorde.
Existem atualmente 33,6 milhões de pessoas infetadas pelos virus. A expansão da AIDS continua sendo mais rápida na África negra, onde 8 por cento da população adulta é soropositiva. Só este ano, nessa região, houve 3,8 milhões de novas contaminações. Atualmente, 55 p/cento dos soropositivos africanos são mulheres.
A doença também se expande rapidamente no sul e sudeste da Ásia e o Leste europeu, principalmente Rússia e Ucrânia.
Na América Latina, existem 1,3 milhões de soropositivos, segundo a ONU. Este ano, houve 150 mil novos casos na AL; 0,57 p/cento da população está contaminada e 20 p/centro dos infetados são mulheres. A ONU elogia os programas de distribuição de medicamentos aos soropositivos no Brasil e na Argentina.
A presidente suíça constata que nos países ricos, a morte não é mais inelutável, o que pode confortar os soropositivos. O perigo porém seria uma banalização da doença e um descuido na proteção.
A registrar que a OMS (Organização Mundial de Saúde) tem insistido no uso da camisinha como único meio eficaz de evitar a contaminação por uma enfermidade fatal quando não se tem acesso a tratamento. (gb cg)

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