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Na vanguarda do deserto branco

Dikson, 650 habitantes, um frio mortal no inverno, 23 horas de luz do sol a partir de abril. Estamos na cidade mais ao norte da Rússia, localizada em uma ilha no Mar de Kara. O fotógrafo suíço Beat Schweizer foi até lá.

“Você anda 20 minutos, e a única coisa que você vê é a neve. E depois de uma hora, todo esse branco fica turvo, você não consegue distinguir o chão do horizonte”, conta Beat Schweizer.

O fotógrafo de 32 anos, documentou suas explorações, realizadas com um escritor e um tradutor numa reportagem fotográfica intitulada “Na fronteira do gelo”. Atualmente, em exposição no Photoforum PasquArt, de Biel, antes de seguir para Vladivostok.

As pessoas que Beat Schweizer encontrou em Dikson são quase todas empregadas na manutenção da infraestrutura local, inclusive um pequeno aeroporto para um voo semanal.

Esta conexão única para o continente traz raramente visitantes, no entanto, a desconfiança inicial dos moradores com os estrangeiros logo se transforma em uma recepção calorosa. Schweizer e seus colegas puderam ficar em um apartamento, em troca de alimentar o gato do proprietário, que ficou internado no hospital por causa de uma perna quebrada.

“Fomos tratados como filhos pródigos”, diz Beat Schweizer. “Se um russo entrasse em um vilarejo do cantão de Appenzell, certamente não seria acolhido da mesma maneira”.

(Fotos: Beat Schweizer, texto Nadja Capone e Renat Kuenzi, swissinfo.ch )

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