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Tâmeis querem ajuda da ONU

6 mil tâmeis participaram segunda-feira de uma manifestação de protesto em Genebra. São refugiados da guerra civil em Sri Lanka, que reivindicam ajuda da ONU, afirmando que o governo cingalês está matando de fome a minoria tâmil.

Os manistantes tâmeis pedem a intervenção da ONU para que cesse o que chamam de “escalada do terror” contra a minoria tâmil em Sri Lanka. Eles desfilaram ontem pelas ruas de Genebra e depois se concentraram em frente ao Palácio das Nações, sede européia das Nações Unidas.
Em carta endereçada ao Secretário-Geral da ONU, Koffi Annan, a Federação Internacional dos Tâmeis (FIT) afirma que o governo de Colombo está utilizando o embargo alimentar como arma de guerra contra o povo tâmil. Na semana passada, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (HCR) confirmou que 300 mil pessoas estavam sem qualquer assistência no Norte do Sri Lanka, devido o bloqueio da região imposto pelo governo.
O conflito étnico no Sri Lanka (antigo Ceilão) começou em 1956, com sucessivos governos formados pela maioria cingalesa. Os tâmeis, de origem hindu, constituem 10 p/cento da população, concentrada no Norte da ilha. A guerra civil pela autonomia já causou dezenas de milhares de mortos.

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