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Argentina recebe primeiro lote de 300.000 vacinas Sputnik V contra a covid-19

Autoridades posam ao lado de avião da Aerolíneas Argentinas para buscar as 300.000 doses da vacina Sputnik V afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 24. dezembro 2020 - 13:31
(AFP)

Um carregamento de 300.000 vacinas contra a covid-19 chegou nesta quinta-feira a Buenos Aires procedente da Rússia em um voo fretado pela Argentina. O lote permitirá ao país iniciar em breve uma campanha de imunização.

A vacina Sputnik V foi aprovada "em caráter de emergência" na quarta-feira pelo ministério da Saúde, sendo a primeira autorização da vacina russa na América Latina, informou em um comunicado o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, que participou no financiamento do desenvolvimento da vacina.

A vacina está em fase 3 dos testes e já começou a ser utilizada na Rússia.

O ministério argentino baseou-se na recomendação de "avançar na autorização emergencial" da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), segundo a qual "os benefícios conhecidos e potenciais para a saúde da população são maiores que a incerteza que possa existir".

"As informações disponíveis nos dados preliminares mostram segurança e eficácia em uma faixa superior ao aceitável", afirma o relatório da ANMAT, no qual os processos de fabricação utilizados para o imunizante são "aceitáveis e compatíveis com a norma atual na Argentina".

Buenos Aires tem um convênio com Moscou para o fornecimento desta vacina preparada pelo Centro Nikolai Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia.

As 300.000 doses chegaram em um voo da Aerolineas Argentinas que partiu para Moscou.

O acordo global com a Rússia prevê mais 19,7 milhões de doses, que serão entregues entre janeiro e fevereiro, com opção de compra a mais de 5 milhões.

"Estamos confiantes em continuar este processo que começa hoje de vacinação para argentinos e argentinos. As primeiras 300 mil doses da vacina Sputnik já chegaram ao nosso país", anunciou o chefe da Casa Civil, Santiago Cafiero, em entrevista coletiva no aeroporto internacional Ezeiza, juntamente com o ministro da Saúde, Ginés González García, e o embaixador da Rússia na Argentina, Dmitry Feoktistov.

A vacina é "a esperança de nos libertar do medo da pandemia que vivemos há quase um ano", afirmou o embaixador, lembrando que a Argentina "é um dos primeiros países da América Latina a receber o produto russo".

A partir desta quinta-feira, terá início a operação de transferência das doses para centros de distribuição nas 24 províncias argentinas e posteriormente para centros de saúde equipados para a aplicação.

O pessoal de saúde mais exposto à doença será o primeiro a receber a vacina.

A vacinação começará em todos os distritos simultaneamente na próxima semana, em um dia que será definido durante o fim de semana pelo presidente Alberto Fernández em conjunto com os governadores, explicou Cafiero.

O governo argentino planeja adquirir um total de 51 milhões de doses, que envolverão 116 mil vacinadores e envolverão 7.749 estabelecimentos equipados para inocular o imunizante. Além disso, 10.000 voluntários participarão.

"Já foram compradas e pagas 22,4 milhões de doses à AztraZeneca (farmacêutica que desenvolveu a vacina com a Universidade de Oxford) e nove milhões à Covax", um mecanismo da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltou o ministro da Saúde, acrescentando que o governo está em negociações para comprar três vacinas da China.

A Argentina também aprovou a vacina da Pfizer-BioNTech e está negociando um acordo de provisão com esses laboratórios após ter participado dos testes da fase 3.

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