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CEO da Google reconhece que é 'importante explorar' projeto na China

CEO da Google, Sundar Pichai, em entrevista pelo 25º aniversário da revista Wired, em San Francisco, em 15 de outubro de 2018 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 16. outubro 2018 - 14:54
(AFP)

O presidente da Google, Sundar Pichai, reconheceu pela primeira vez publicamente que a gigante tecnológica está considerando um motor de buscas na China - uma ideia criticada pelos defensores dos direitos humanos - ao garantir que pode oferecer "informações melhores" que os serviços rivais.

Em conferência pelo 25º aniversário da revista Wired nesta segunda-feira, Pichai disse que os executivos da Google se sentem "obrigados a pensar duramente" sobre a China, apesar das críticas pela possibilidade de se conformar com as exigências da censura de Pequim.

"Sempre equilibramos um conjunto de valores", disse, acrescentando: "também cumprimos a lei de cada país".

Pichai descreveu o projeto Dragonfly, que está sendo criticado por funcionários da Google, legisladores e ativistas de direitos humanos, como uma tentativa de aprender o que a empresa poderia fazer se retomasse suas operações de busca na China.

"Acontece que poderíamos responder a mais de 99% das perguntas (de pesquisa)", disse ele em uma sessão de perguntas e respostas. "E há muitas áreas em que ofereceríamos informações melhores do que as disponíveis".

Embora ele não tenha dado detalhes sobre progressos da iniciativa, Pichai disse que tem uma "visão de longo prazo" para a China.

"Não sabemos se vamos fazer ou podemos fazer isso na China, mas sentimos que é importante explorar", disse ele.

Segundo o empresário, "dada a importância do mercado e quantos usuários existem", eles se sentem "forçados a pensar muito sobre isso".

A Google, filial da Alphabet, conta com três escritórios e 700 funcionários na China, onde tem lucros publicitários significativos.

Mas em 2010 abandonou seu motor de buscas, após rejeitar os pedidos de Pequim de censurar os resultados.

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