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Jornalista morre acidentalmente em protestos de indígenas no Equador

Tropa de choque da polícia bloqueiam uma via durante confrontos em marcha de membros de organizações sociais, civis e estudantis contra as medidas econômicas impostas pelo governo, incluindo uma alta no preço dos combustíveis, em meio a um estado de emergência, e Quito, 26 de outubro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. outubro 2021 - 20:34 minutos
(AFP)

Um jornalista equatoriano morreu acidentalmente durante a cobertura dos protestos de indígenas contra a política econômica do governo, informou nesta quarta-feira (27) a ONG Fundamedios, que também registrou oito agressões à imprensa por ocasião das manifestações.

"O repórter do canal do Movimento Indígena e Camponês de Cotopaxi (@Micc_Ec), Gonzalo Rojas, faleceu após cair de uma caminhonete, enquanto filmava as manifestações em Toacaso", ao sul de Quito, destacou o organismo, que promove a liberdade de expressão.

Rojas também era líder de uma comunidade indígena da província andina de Cotopaxi.

O Micc, do qual foi presidente, confirmou que o jornalista "morreu cobrindo" os protestos convocados pela poderosa e opositora Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), que desde a terça-feira repudia com bloqueios em rodovias os aumentos de 90% nos preços do diesel desde 2020 (de 1 para 1,90 dólar o galão de 3,8 litros).

No primeiro dia de protestos, a Fundamedios registrou oito ataques contra jornalistas e meios de comunicação, nos quais "o Estado foi o principal agressor".

Os protestos também deixaram 37 detidos, cinco policiais feridos e dois militares retidos por manifestantes, que se encontram em bom estado, segundo o governo.

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