Ataques de lobos a animais de criação em pastagens alpinas assumiram uma "nova dimensão", denuncia a Federação da Agricultura Suíça. "Novas soluções" são exigidas para conter o crescimento das alcatéias.
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Keystone-SDA/ts
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Alpine farmers sound wolf alarm after livestock attacks
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Em comunicado enviado à imprensa, o representante dos agricultores helvéticos declarou que a organização esperava que o governo aplique medidas para diminuir o problema, dentre ela a introdução de leis que permitam um controle da população de lobos e apoio aos agricultores afetados.
Em setembro de 2020, 52% dos eleitores rejeitaram em plebiscito o projeto de lei para facilitar o controle populacional de lobos. As regiões rurais do país apoiaram a iniciativa, que teria permitido aos cantões abater animais considerados problemáticos sem autorização federal. As autoridades geralmente concedem permissões somente se um lobo mata um certo número de animais durante um período de tempo.
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A Federação da Agricultura Suíça registrou vários incidentes nos últimos dias: seis bezerros mortos no cantão Vaud e duas vacas nos Grisões. Os agricultores locais decidiram levar seus animais de volta para o vale devido à impossibilidade de garantir sua segurança contra os lobos, mesmo com medidas de proteção adicionais. “O número crescente de lobos e matilhas de lobos atinge a economia alpina”, criticou. “As medidas de proteção são dispendiosas e muitas vezes pouco eficazes”.
Ataques confirmados
No final de julho, as autoridades do cantão dos Grisões anunciaram a intenção de matar pelo menos um lobo após numerosos ataques ao gado. O número de ataques não supera a média de 2020, porém estes se deslocaram dos vales para os Alpes.
Em 2 de agosto, o cantão de Vaud solicitou ao governo que matasse dois lobos jovens após vários ataques confirmados contra o gado.
As alcatéias matam entre 300 a 500 ovelhas e cabras por ano, segundo a fundação KORA, que monitora a população selvagem no país. Em comparação, milhares de ovelhas morrem após caírem de montanhas ou por doenças.
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