Nas linhas para a Suíça, apenas um trem em cada três está funcionando, de acordo com a operadora ferroviária francesa SNCF. Os maquinistas de trem pararam de trabalhar durante todo o fim de semana, com uma “retomada gradual” prevista para segunda-feira, para exigir um melhor reconhecimento de seu status.
Os quase 10.000 condutores da SNCF, dos quais quase 3.000 trabalham nos trens TGV e Intercity, têm uma função essencial em termos de tráfego e segurança dos passageiros. Sem eles, os trens não podem circular. Quase 60% dos trens TGV e Intercity foram cancelados.
“É uma greve que não previmos, nem nós nem os sindicatos”, disse o CEO da SNCF Jean-Pierre Farandou na quinta-feira. O sindicato dos condutores havia se reunido duas vezes com a direção sem progressos concretos, antes de colocar sua ameaça de greve em execução.
Os sindicatos, em apoio às reivindicações dos maquinistas, apresentaram um aviso de greve para os fins de semana de Natal e Ano Novo para pressionar a SNCF. Esta greve também vem antes do início das negociações salariais anuais obrigatórias entre a SNCF e os sindicatos ferroviários franceses, que começam na quarta-feira.
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