Quadro disputado na justiça alcança recorde em leilão
EPA/Justin Lane via Keystone
Um quadro de Leonardo da Vinci redescoberto e vendido em leilão por um recorde de 450 milhões de dólares veio de uma coleção no centro de uma prolongada batalha legal ligada ao comerciante de arte suíço, Yves Bouvier.
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Record Da Vinci painting seller will not withdraw case against Swiss art dealer
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A pintura de Cristo, “Salvator Mundi”, foi vendida na quarta-feira (15) pela casa de leilões Christie’s em Nova York por mais do dobro do preço já pago por qualquer obra de arte em leilão.
É uma das 20 pinturas conhecidas de Leonardo da Vinci e a única em mãos privadas. A Christie’s não identificou imediatamente o comprador.
O quadro foi vendido pelo bilionário Dmitry Rybolovlev, que teria comprado em 2013 por US$ 127,5 milhões em uma venda privada de Bouvier que se tornou objeto de um processo contínuo. Bouvier teria transferido cerca de 50 milhões de francos a menos quando o comprou na casa de leilões da Sotheby’s em 2013.
Rybolovlev e Bouvier foram enredados em discussões legais sobre o quadro de Da Vinci e outros, com a oligarquia alegando que o negociante de arte o enganou em cerca de CHF 1 bilhão ao marcar excessivamente o preço das obras de arte. Bouvier negou as alegações e afirmou que Rybolovlev sempre esteve livre para decidir se queria ou não pagar o preço de Bouvier.
Os jornais suíços informaram em outubro que a disputa legal obrigou Bouvier a vender sua empresa de transporte e armazenagem de arte, a Natural Le Coultre, que usava o porto franco de Genebra – grandes armazéns em regime de zona franca – para o grupo francês André Chenue.
O quadro ‘Salvator Mundi’ data de cerca de 1500. Foi de propriedade do rei Charles I da Inglaterra em meados dos anos 1600 e foi leiloado pelo filho do duque de Buckingham em 1763. Ficou então desaparecido até 1900, quando ressurgiu e foi adquirido por um colecionador britânico.
A pintura foi vendida novamente em 1958 e depois foi adquirida em 2005, gravemente danificada e parcialmente pintada por um consórcio de comerciantes de arte que pagou menos de US$ 10.000. Os comerciantes de arte restauraram a pintura e documentaram sua autenticidade como obra de Leonardo da Vinci.
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