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ONGs de Miami ajudam emigrantes cubanos na Costa Rica

Um casal de migrantes arrumam malas em um abrigo em La Cruz, Costa Rica, no dia 12 de janeiro de 2016 afp_tickers

Várias organizações não governamentais informaram nesta terça-feira que trabalham para ajudar os emigrantes cubanos que estão na Costa Rica com a esperança de chegar aos Estados Unidos.

O anúncio coincide com a programada saída, na terça-feira, de um primeiro grupo de 180 dos quase 8 mil emigrantes cubanos que estão na Costa Rica desde novembro passado, mediante um “plano piloto” que os levará de avião para El Salvador, de onde seguirão por terra para os EUA.

“Este processo não se dá de um dia para o outro, hoje 180 pessoas pegam o avião, mas nós avaliamos que isto (a crise migratória) perdurará ao longo de um ano, um ano e meio. São muitas pessoas”, disse Carmen Jiménez, presidente da USA Refugees & Immigrants, grupo que arrecada fundos para financiar a viagem de cubanos para os Estados Unidos.

Parte do dinheiro arrecadado também será usado para melhorar as condições de vida das pessoas retidas na fronteira da Costa Rica com a Nicarágua, explicou Jiménez em entrevista coletiva.

“Queremos ajudar os que estão lá para que tenham recursos e possam pagar (a viagem) e auxiliar a Costa Rica, que é um país pequeno”.

Os emigrantes cubanos que iniciaram sua viagem pelo Equador – quando este país não exigia visto – em direção aos Estados Unidos ficaram bloqueados na Costa Rica após a decisão da Nicarágua de impedir sua passagem pelo país, em novembro passado.

Desde então, ao menos 7.800 cubanos estão retidos na Costa Rica e outros 2 mil permanecem no Panamá.

Segundo as leis migratórias americanas, os cubanos que chegam aos Estados Unidos podem permanecer no país.

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