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Exilados proibidos de trabalhar

Os requerentes de asilo na Suíça não poderão trabalhar durante o primeiro ano em que estiverem no país. A decisão do ministério da Justiça entra em vigor dia 1° de setembro e é mais uma medida dissuasiva destinada a reduzir o número de refugiados.

Até agora, os requerentes de asilo não podiam trabalhar nos primeiros três meses mas, a partir de 1° de setembro, a proibição de trabalhar será extendida a um ano. A decisão é justificada pelo ministério da Justiça como “excepcional” devido o grande número de exilados atualmente, principalmente de Kosovo.
Com a medida, a intenção do governo é diminuir o interesse pela Suíça e incitar os exilados que já estão no país a regressarem aos seus países. Outras medidas de estímulo ao retorno de kosovares já estão sendo aplicadas como indenizações em dinheiro e ajuda à reconstrução de casas.
As organizações de defesa dos refugiados criticaram a decisão do governo, alegando que o número de requerentes vem diminuindo depois do final da guerra em Kosovo. Afirmam também que a proibição de trabalhar pode incrementar o trabalho informal, além de aumentar as despesas de manutenção dos refugiados.
Os requerentes de asilo na Suíça recebem, em média, 30 dólares por dia para manutenção e o governo pretende organizar cursos de formação profissional para os requerentes que estarão proibidos de trabalhar durante um ano.

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