Seguro velhice e armas em destaque no Parlamento.

Os soldados suíços que participem de operações de paz devem estar armados, propõe o governo. O Parlamento deve decidir na atual sessão que começa nesta segunda-feira. Outro tema em destaque: revisão do seguro velhice para suíços residentes no exterior

Duzentos deputados e 46 senadores do Parlamento suíço debatem na atual sessão a delicada questão do porte de armas por contingentes suíços que participem de operações de paz fora do país. O objetivo é remediar problemas como o surgido no ano passado quando o governo suíço decidiu o envio de soldados suíços a Kosovo para integrarem a KFOR, Força da Paz da ONU para Kosovo.

A lei suíça proibe aos soldados suíços portarem armas no estrangeiro. Resultado, tiveram que ser protegidos por soldados austríacos da KFOR.
A questão é debatida na Câmara.

Outro tema em discussão na Câmara é a liberalização do mercado da eletricidade. Seria uma liberalização segundo modelo europeu a ser realizada em 6 anos.

A Câmara dos Deputados debate ainda um crédito de 600 milhões de francos (quase 360 milhões de dólares) para remediar estragos nas florestas pelo furacão Lothar em 26 de dezembro. Furacão que destroçou na Suíça madeira correspondente a pelo menos dois anos de consumo. Os prejuízos na França foram piores.

O assunto que mais afeta os suíços do exterior figura na agenda da chamada Câmara dos Cantões (Senado) ou seja um projeto de revisão do seguro velhice facultativo para justamente os suíços residentes no estrangeiro. Está ainda prevista reforma da Comissão de Coordenação da Presença Suíça no Estrangeiro que deveria dispor de meios financeiros mais importantes.

(Swissinfo – jgb)