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Ataques russos deixam seis mortos na Ucrânia

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Seis pessoas morreram em ataques russos no sul e nordeste da Ucrânia, anunciaram as autoridades locais nesta terça-feira (5). 

Na cidade de Lozova, localizada na região de Kharkiv e a mais de 80 km da linha de frente, duas pessoas morreram, incluindo um trabalhador da empresa nacional de ferrovias.

O ataque também atingiu infraestruturas ferroviárias. Jornalistas da AFP viram danos ao longo das linhas de trem e em vagões, além de construções com vidros quebrados.

Edifícios e áreas residenciais também foram atingidos, indicou o prefeito Serguii Zelensky. 

Este é o “ataque mais maciço” contra Lozova desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, segundo as autoridades ucranianas, que afirmam que a Rússia utilizou 34 drones de ataque.

A Força Aérea Ucraniana declarou que sua defesa derrubou 29 drones de ataque Geran-2 no norte e no leste do país na noite de segunda-feira.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reagiu de imediato nas redes sociais, apresentando suas condolências à família do funcionário ferroviário. Ele também revelou que “10 pessoas ficaram feridas” em Lozova, entre elas “duas crianças”. 

Na manhã desta terça, um ataque russo também deixou dois mortos e vários feridos perto da cidade de Sumy, capital da região homônima fronteiriça com a Rússia, no nordeste do país.  

O ataque atingiu “uma empresa agrícola”, indicou no Telegram o governador da região Oleg Grigorov.

Outras duas pessoas morreram na região de Zaporizhzhia (sul) em um ataque com um drone russo, segundo as autoridades locais.

Zelensky fez um pedido aos seus aliados internacionais para “intensificar a pressão” sobre os lucros do setor de petróleo russo. 

“O mundo vê agora que as sanções contra a Rússia, e as sanções secundárias contra todos os que a ajudam a obter lucros do petróleo, podem funcionar quando são suficientemente fortes”, explicou, acrescentando esperar “com impaciência medidas significativas e decisivas”. 

Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou aumentar “significativamente” a tarifa prevista de 25% para a Índia, parceira de Moscou, se o país continuar comprando petróleo russo em “grandes quantidades”. Washington deu um ultimato a Moscou para que acabe com a guerra na Ucrânia, sob a ameaça de novas sanções. 

bur-tc/mas/mab/zm/dd/fp/jc/mvv

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