
Cientistas suíços descobrem método para soldar ferimentos em vez de costurá-los

Pesquisadores na Suíça desenvolveram um mecanismo que pode possibilitar a prevenção de complicações potencialmente fatais causadas pelo vazamento de suturas.
Uma equipe de pesquisa dos Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais (Empa) e do instituto federal de tecnologia ETH Zurich já solicitou uma patente para o processo, informou a Empa na terça-feira.
Em princípio, a soldagem de feridas usando o novo método funciona da mesma forma que a soldagem de dois metais: é necessária uma solda que derrete em uma temperatura baixa e pode ser usada para unir as duas partes.

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No caso dos metais, geralmente é usada uma mistura de metal com cobre. Nesse caso, os pesquisadores desenvolveram uma pasta de gelatina proteica que serve como solda para soldar tecidos.
A pasta contém dois tipos de nanopartículas: primeiro, as chamadas nanopartículas de nitreto de titânio, que convertem luz em calor. Quando a pasta é irradiada com um laser, ela se aquece. Em segundo lugar, as partículas de vanadato de bismuto, que atuam como uma espécie de termômetro; de acordo com o Empa, elas emitem luz de um comprimento de onda específico, dependendo da temperatura e, portanto, permitem um controle de temperatura muito preciso em tempo real.
Em testes de laboratório com várias amostras de tecido – por exemplo, em órgãos como o pâncreas ou o fígado – os pesquisadores conseguiram uma ligação rápida e estável das feridas. A vedação de pedaços de tecido na uretra, na trompa de Falópio ou no intestino foi igualmente bem-sucedida. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Small Methods.
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