Ministro suíço vai a Kosovo

O ministro suíço das Relações Exteriores, Joseph Deiss, vai a Kosovo nesta segunda-feira visitar os suíços que participam da reconstrução. A Suíça quer contribuir para a estabilidade da região. Em maio (foto) Deiss já visitara refugiados na Albânia.

A Suíça quer participar ativamente do processo de reconstrução de Kosovo. Sexta-feira, um segundo grupo de 91 refugiados regressou da Suíça para a província yugoslava. O governo está oferecendo 1.300 dólares por pessoa para os kosovares que aceitam retornar voluntariamente. Oferece também material para a reconstrução de suas casas.
Sexta-feira, em Genebra, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados informou que cerca 70 mil casas foram destruídas ou danificadas em Kosovo. Calcula também que 500 mil pessoas vão precisar de uma residência alternativa até outubro, quando começa o inverno.
De passagem por Genebra, o sub-secretário da ONU para assuntos humanitários Sérgio Vieira de Mello rejeitou as críticas de que o trabalho da ONU está muito lento. Até agora, a polícia civil internacional só tem 200 homens, levados da Bósnia. Mello disse que a ONU depende do que os países colocam à sua disposição e que alguns exitam em enviar policiais a Kosovo.
Disse ainda que a prioridade é restabelecer a ordem e que, diáriamente, 4 a 6 pessoas são mortas na região. As vítimas agora são sérvios, ciganos ou albaneses acusados de terem colaborado com as forças de Belgrado. Também há necessidade urgente de uma polícia nas fronteiras que estão totalmente abertas.
A partir da semana que vem, segundo Vieira de Mello, a ONU vai começar a selecionar de 3 a 4 mil homens para formar uma polícia local. Os selecionados terão uma formação de 6 meses.