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Número de refugiados pedindo asilo na Suíça deve crescer em 2022

Border guard and Afghan refugees at the Swiss border near St. Gallen
Muitos refugiados afegãos têm chegado na Suíça, mas a maioria continua seu trajeto em direção a outros destinos de preferência como França ou Grã-Bretanha. Keystone / Gian Ehrenzeller

Segundo a Secretaria de Estado para Migrações, o país deve receber aproximadamente 15 mil pedidos de asilo no próximo ano, contra 14.500 de 2021. O aumento deve-se aos migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo entre o norte da África e a Itália.

Mario Gattiker, que deixa seu posto na Secretaria de Estado para Migrações no final do ano, afirma que há também uma maior probabilidade de que a Suíça possa ter até 25 mil pedidos de asilo em 2022. A migração diminuiu como resultado da pandemia de Covid-19, declarou ao jornal BlickLink externo, mas se as restrições terminarem até a primavera, mais pessoas tentarão a travessia.

A instabilidade política em partes do mundo e o agravamento da crise econômica devido à pandemia também podem contribuir para o movimento de migrantes e refugiados. Somente no ano corrente, três golpes de Estado ocorreram na África Ocidental (Mali, Chade e Guiné).

Entretanto o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ANURLink externo), criticou a Suíça por sua política restrita de concessão de asilo, onde dentre outros não se compromete a reassentar mais refugiados afegãos desde que a tomada de poder pelas tropas do Talibã em agosto. 

O secretário de Estado demissionário disse que a Suíça havia evacuado quase 400 pessoas do Afeganistão no verão. A prioridade agora é reassentar os refugiados do conflito sírio, para ajudar a aliviar a pressão sobre os países anfitriões vizinhos como Líbano e Turquia.

Gattiker acrescentou que o Conselho Federal (Poder Executivo) ainda poderia rever sua política se, por exemplo, houvesse programas de reassentamento coordenados internacionalmente para afegãos que fugiram para os países vizinhos.

Muitos refugiados afegãos têm chegado na Suíça, mas a maioria continua seu trajeto em direção a outros destinos de preferência como França ou Grã-Bretanha.

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