ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
Uma mulher chora um militar ucraniano morto em ação, enquanto seus camaradas seguram sua foto durante seu funeral em Lviv, na quarta-feira.
Keystone / Mykola Tys
A Assembleia Geral das Nações Unidas suspendeu a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH), sediado em Genebra, por causa de relatos de "graves e sistemáticas violações e abusos dos direitos humanos", ao invadir a Ucrânia.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
swissinfo.ch/fh
English
en
UN suspends Russia from human rights body over Ukraine
original
A moção levada pelos EUA na quinta-feira obteve 93 votos a favor – inclusive da Suíça – enquanto 24 países votaram não e 58 países se abstiveram (incluindo o Brasil). Era necessária uma maioria de dois terços dos membros votantes (as abstenções não contam) para suspender a Rússia do conselho de 47 membros.
As suspensões são raras. A Líbia foi suspensa em 2011 devido à violência contra os manifestantes por forças leais ao então líder Muammar Gaddafi.
A resolução adotada pela minuta de 193 membros da Assembleia Geral expressa “grande preocupação com a crise humanitária e de direitos humanos em andamento na Ucrânia”, particularmente com relatos de abusos de direitos por parte da Rússia.
A Rússia havia advertido aos países que um voto “sim” ou abstenção seria visto como um “gesto antipático” com consequências para os laços bilaterais.
Membro vocal
A Rússia estava em seu segundo ano de um mandato de três anos no CDH, que não pode tomar decisões juridicamente vinculativas. Suas decisões enviam mensagens políticas importantes, no entanto, e pode autorizar investigações.
Mostrar mais
Mostrar mais
Guerra da Rússia na Ucrânia destaca fendas políticas na ONU
Este conteúdo foi publicado em
A guerra na Ucrânia ressalta falhas que poderiam ter um impacto mais amplo sobre a política global.
Moscou é um dos membros mais eloquentes do Conselho e sua suspensão impede de falar e votar, dizem as autoridades, embora seus diplomatas ainda possam assistir aos debates. “Eles provavelmente ainda tentariam influenciar o Conselho através de procuradores”, disse um diplomata baseado em Genebra.
No mês passado, o CDH abriu um inquérito sobre alegações de violações de direitos, incluindo possíveis crimes de guerra, na Ucrânia desde o ataque da Rússia. Moscou diz que está realizando uma “operação especial” para desmilitarizar a Ucrânia.
Os EUA haviam anunciado que procurariam suspender a Rússia depois que a Ucrânia acusou as tropas russas de matar centenas de civis na cidade de Bucha.
A Rússia nega ter atacado civis na Ucrânia. O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, disse na terça-feira que enquanto Bucha estava sob controle russo “nem um único civil sofreu qualquer tipo de violência”.
Na Suíça, cresce o número de pacientes encaminhados para terapias eletroconvulsivas ou psicoterapia assistida por psicodélicos. E por aí, existem abordagens semelhantes?
Qual é o impacto das mídia sociais no debate democrático?
As redes sociais moldam o debate democrático, mas até que ponto garantem um espaço realmente livre? Com moderação flexível e algoritmos guiados pelo lucro, o discurso se polariza. Como isso afeta você?
Este conteúdo foi publicado em
Internamente, a ameaça terrorista continua alta. Ela é particularmente marcada pelo movimento jihadista e pela radicalização dos jovens pela internet.
Suíça pede melhor cooperação ao Secretário do Tesouro dos EUA
Este conteúdo foi publicado em
A ministra suíça das Finanças, Karin Keller-Sutter, reuniu-se com seu homólogo norte-americano, o Secretário do Tesouro Scott Bessent, em Washington, na quinta-feira.
OMS se prepara para cortes de pessoal em Genebra após retirada de financiamento dos EUA
Este conteúdo foi publicado em
OMS corta cargos e reduz departamentos após retirada de fundos dos EUA e de outros países. Déficit previsto na folha de pagamento entre 2026-27 pode chegar a US$ 650 milhões.
Este conteúdo foi publicado em
O fabricante suíço Ypsomed vendeu sua divisão de cuidados com o diabetes para a TecMed por 420 milhões de francos. A venda vai financiar a expansão dos sistemas de injeção da empresa.
População suíça pode chegar a 10,5 milhões até 2055
Este conteúdo foi publicado em
A população suíça deverá crescer para 10,5 milhões até 2055, principalmente devido à imigração, de acordo com a última previsão do Departamento Federal de Estatística.
Suíços apresentam bolo de casamento robótico inovador
Este conteúdo foi publicado em
Confeiteiros e pesquisadores da Suíça e da Itália criaram um bolo de casamento comestível controlado por um robô, o “RoboCake”.
Um em cada seis lares suíços está exposto a riscos naturais
Este conteúdo foi publicado em
Uma em cada seis residências na Suíça está localizada em uma zona ameaçada por riscos naturais, segundo revelou um novo estudo do Zürcher Kantonalbank (ZKB).
‘Tarifaço’: Suíça começa a correr atrás do prejuízo
Este conteúdo foi publicado em
O ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, conversou com o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, sobre relações comerciais e tarifas na segunda-feira.
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
Croácia vê papel mediador para a Suíça na guerra da Ucrânia
Este conteúdo foi publicado em
Falando em Genebra na quinta-feira, o presidente croata Zoran Milanovic também elogiou a postura "inteligente" do governo suíço ao adotar as sanções da UE.
Este conteúdo foi publicado em
A Suíça congelou até agora cerca de CHF7,5 bilhões em fundos e bens sob sanções contra os russos para punir a invasão de Moscou na Ucrânia.
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.