O condensador de água da ETH Zürich extrai a máxima quantidade possível de água do ar de forma neutra em termos energéticos.
ETH Zurich / Iwan Hächler
Cientistas suíços desenvolveram um método de extração de água do ar para uso em países que apresentam alta umidade, mas que sofrem com a escassez de água subterrânea.
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Condenser innovation can tap airborne water reservoir
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O Instituto Federal de Tecnologia ETH Zürich projetou um cone que se resfria, permitindo que ele condense a umidade do ar sem usar energia.
Em condições ideais – alta umidade e pouco vento ou sol – o condensador pode colher até 0,53 decilitros de água potável por metro quadrado de superfície a cada hora.
“Isto está próximo do valor máximo teórico de 0,6 decilitros por hora, que é fisicamente impossível de exceder”, afirma o pesquisador da equipe Iwan HächlerLink externo.
A solução para reter a umidade do ar desta forma é ter uma área de superfície que seja mais fria do que a temperatura do ar.
Os cientistas conseguiram isso com um painel de vidro, que combinado com outros materiais e revestimentos reflete a radiação solar e expulsa seu próprio calor para a atmosfera.
A equipe de pesquisa diz que o condensador é rentável para construir, pois não utiliza materiais caros ou raros.
Seria particularmente útil em áreas costeiras, tais como Arábia Saudita, Índia ou Israel. As condições na África subsaariana não são, no entanto, adequadas para a extração de umidade do ar usando o dispositivo.
Os pesquisadores sugerem que ele poderia ser usado em combinação com outras técnicas de extração de água potável, tais como plantas de dessalinização, para aumentar a oferta nas regiões áridas do mundo.
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