Ex-banqueiro suíço condenado por fraude
Um tribunal suíço condenou um ex-chefe do banco Raiffeisen, Pierin Vincenz, à prisão por fraude, falsificação de documentos e práticas de gerenciamento desleais.
Os juízes decretaram uma pena de prisão de 43 meses, bem como uma multa suspensa de CHF840.000 ($899.858). Vincenz também foi condenado à restituição de CHF236.000.
Ele foi acusado de fazer milhões através de negócios ilícitos, enquanto era chefe executivo do Raiffeisen Suíça, o terceiro maior banco do país.
Entretanto, o tribunal distrital de Zurique o absolveu de acusações de corrupção.
A decisão está sujeita a recursos.
Vincenz e outros seis réus no caso haviam negado qualquer ato ilícito.
A acusação estava buscando quase CHF70 milhões em ativos totais dos réus, além de perseguir penas financeiras e penas de prisão que variavam de dois a seis anos para todos eles, exceto um deles.
O veredito em um dos maiores julgamentos por crime corporativo na Suíça veio após um julgamento de oito dias nas últimas seis semanas. Detalhes sobre as enormes contas de Vincenz, notadamente em clubes de striptease, causaram furor em público.
O antigo “banqueiro do ano” suíço de 65 anos alegou que as despesas eram justificadas por razões comerciais.
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