A Suíça volta para casa depois dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim com um recorde de medalha de ouro no esqui alpino. Ela ficou em oitavo lugar na tabela de medalhas, logo atrás da rival austríaca no esqui.
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Switzerland misses medal target but has golden Olympics
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A Suíça não alcançou sua meta de 15 medalhas nas Olimpíadas, mas ainda assim retornou para casa com um grande número de 7 medalhas de ouro, 2 de prata e 5 de bronze. A Noruega encabeçou a tabela de medalhas pela segunda vez consecutiva, levando um total de 16 medalhas de ouro, 37 no total.
Nos últimos Jogos de Inverno em Pyeongchang, a Suíça ganhou 15 medalhas, mas apenas 5 de ouro. Quatro anos antes, em Sochi, a Suíça também conquistou 7 medalhas de ouro, mas voltou com um total de 11 medalhas, colocando-a em décimo lugar na tabela de medalhas, logo à frente da China.
Sua maior colocação na tabela de medalhas foi em Calgary, em 1988, quando ficou em terceiro lugar, com 15 medalhas, logo atrás da União Soviética e da Alemanha Oriental. O número de provas mais do que dobrou desde Calgary em 1988. Houve 46 provas em 1988, em comparação com 109 em Pequim.
Esqui em seu auge
Os grandes vencedores, e de fato todas as medalhas olímpicas, foram em provas de esqui e snowboard. Entre elas, os ouros de Beat Feuz e Corinne Suter em downhill, Lara Gut-Behrami no Super-G, Marco Odermatt no slalom gigante, Michelle Gisin no alpino combinado, Mathilde Gremaud no esqui livre e Ryan Regez no esqui cross.
Fanny Smith ficou com o bronze na prova de esqui cross, mas foi desclassificada por por ter tocado uma colega com seu esqui esquerdo. A Federação Suíça de Esqui apresentou um recurso e está aguardando uma resposta.
Por pouco
Os atletas suíços chegaram perto de alcançar o número de medalhas em várias ocasiões. Em 8 provas, as equipes suíças ficaram em quarto lugar nessas Olimpíadas. Entre elas, a equipe suíça de curling feminina que perdeu na disputa da medalha de bronze contra a Suécia e Andri Ragettli que ficou em quarto lugar na prova de esqui slopestyle.
O saltador de esqui e tetracampeão olímpico Simon Ammann, 40 anos, voltou de mãos vazias de sua sétima Olimpíada.
A biatleta suíça Irene Cadurisch deu um susto nesses jogos. Primeira atleta da equipe feminina de revezamento, Cadurisch caiu após o segundo tiro e teve que ser levada por um trenó de resgate e examinada por uma equipe. Ela voltou para casa e está se recuperando.
Próxima geração
A Suíça dominou o esqui alpino, ganhando ouro em 5 dos 11 eventos. Esta é a melhor conquista de ouro em esqui alpino para a Suíça ou qualquer outro país em uma única Olimpíada.
Em uma entrevista no jornal suíço NZZamSonntag, o presidente da Federação Suíça de Esqui, Urs Lehmann, disse que foi um grande momento para o esporte suíço. No entanto, ele disse que ainda havia trabalho a fazer, especialmente em outras modalidades como o esqui nórdico e na preparação da próxima geração no esqui alpino.
Segundo ele, o nível incrivelmente alto das quatro melhores atletas encobre o fato de que a segunda leva está um grande passo atrás. “Ainda temos cerca de quatro anos para preparar a próxima geração para que ela possa substituir essas quatro atletas de topo”, disse ao NZZ.
Walter Reusser, diretor da Swiss Ski Alpin, disse à agência de notícias suíça Keystone-SDA na semana passada que a associação cometeu erros no passado por não ter paciência e por ser guiada pelo ano de nascimento em vez do desempenho.
“Não temos vinte corredores, mas temos muitos jovens bons”, disse ele “Quando assumi o comando da Ski Alpin, eu disse que queríamos incentivar os jovens de uma maneira diferente. Nós já investimos muito e mudamos as coisas estratégicas. Mas são necessários dez anos para que esses atletas estejam prontos”.
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