Órgão da ONU rejeita debate sobre situação dos direitos humanos na China
Um homem protesta fora da Casa Branca em 1º de outubro contra a suposta opressão do governo chinês contra os Uyghurs e outros grupos étnicos principalmente muçulmanos na província de Xinjiang
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O Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra rejeitou uma moção liderada pelo Ocidente para realizar um debate sobre supostas violações dos direitos humanos na região chinesa de Xinjiang, após um relatório da ONU ter encontrado possíveis crimes contra a humanidade.
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Reuters/ts
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UN body rejects debate on China’s human rights record
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A derrota (19 votos contra, 17 a favor, 11 abstenções) é apenas a segunda vez na história de 16 anos do conselho que uma moção é rejeitada e é vista pelos observadores como um revés tanto para os esforços de responsabilização quanto para a autoridade moral do Ocidente em matéria de direitos humanos. Os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido estavam entre os países que solicitaram a moção.
Houve uma rara explosão de aplausos depois que o resultado foi anunciado na sala lotada do conselho.
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O embaixador da China havia advertido pouco antes da votação que a moção iria criar um “atalho perigoso” para examinar os registros de direitos humanos de outros países. “Hoje a China é o alvo. Amanhã qualquer outro país em desenvolvimento será visado”, disse Chen Xu.
O escritório de direitos da ONU divulgou um relatório em 31 de agosto que constatou que graves violações dos direitos humanos haviam sido cometidas em Xinjiang, em um movimento que aumentou a pressão sobre a China.
Pequim nega vigorosamente quaisquer abusos e disse que está “pronta para a luta” se forem tomadas medidas contra ela.
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