“Estamos contando com uma onda de epidemia que terá não só um aspecto de inchaço, mas também um aspecto que vai diminuir, e não vai durar anos, mas tem um horizonte temporal visível”, disse Daniel Koch, responsável do departamento de doenças contagiosas do Ministério da Saúde, na terça-feira (31). “Estamos assumindo que esta onda vai acabar no início do verão”.
Até 31 de março, 16.250 pessoas na Suíça revelaram positivas ao vírus e 395 morreram, de acordo com um resultado de estatísticas cantonais. Ticino, Vaud, Genebra e Basileia-Cidade são os cantões mais afetados.
A Suíça realizou até agora 123.000 testes e abriu uma unidade de teste “drive-through” em Lucerna, que pode ser estendida para outras partes do país.
Medidas devem continuar
O Ministro da Saúde, Alain Berset, advertiu que as medidas extraordinárias para combater o vírus permaneceriam em vigor por algum tempo, pois os grupos vulneráveis ainda precisam ser protegidos, mesmo quando o número de infecções começar a cair.
Uma “situação extraordinária” foi declarada pelo governo, que emitiu uma recomendação a todos os cidadãos para ficarem em casa, especialmente os doentes e os idosos, e proibiu reuniões de mais de cinco pessoas em todo o país.
Foi imposta uma proibição a todos os eventos privados e públicos e o fechamento de bares, restaurantes, espaços esportivos e culturais; somente as empresas que fornecem bens essenciais permanecem abertas. As escolas estão fechadas em todo o país. As medidas estão em vigor até 19 de abril.
Berset disse que era “ilusório” imaginar que a situação voltaria ao normal a partir de 20 de abril. Ele exortou as pessoas a seguir os conselhos do governo, manter a distância, ficar em casa e permanecer “resilientes” e “unidos”, apesar do bom tempo em vista para a Páscoa.
“As medidas podem ser adaptadas a qualquer momento. Temos que nos manter flexíveis”, disse.
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Boletim: Coronavírus na Suíça
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