A Câmara dos Deputados rejeitou claramente um apelo do Partido Popular Suíço, de direita, para que o governo retirasse a sua candidatura a um lugar não permanente no Conselho para os anos 2023/24.
Para além do Partido Popular, apenas alguns membros do Partido do Centro se pronunciaram a favor da exigência na quinta-feira.
Os opositores argumentaram que a candidatura estava minando a tradicional neutralidade da Suíça e pondo em perigo o status de corretor de bons ofícios na diplomacia.
A candidatura a uma vaga é uma “relíquia dos tempos despreocupados”, argumentou o deputado do Partido Popular, Roger Köppel.
Os interesses suíços
O Ministro das Relações ExterioresLink externo Ignazio Cassis respondeu que uma candidatura ao Conselho de Segurança era do próprio interesse da Suíça, compatível com a neutralidade.
A Suíça poderia usar a sua posição para promover ativamente a paz e as regras internacionais.
“Isto é mais necessário do que nunca nestas horas sombrias”, disse Cassis, referindo-se à invasão russa da Ucrânia.
O Senado deverá discutir a exigência de uma retirada na próxima segunda-feira, mas não é provável que ele a apoie.
O Partido PopularLink externo tentou, sem sucesso, bloquear uma candidatura ao Conselho de Segurança no parlamento nos últimos dez anos. O órgão da ONU deverá decidir sobre a proposta suíça em junho.
A Suíça aderiu à ONU há 20 anos, após uma votação nacional em março de 2002.
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