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Brasil vai responsabilizar redes sociais

Um tribunal
Supreme Court justices resume their examination of social media regulation cases regarding online disinformation, in Brasilia, Brazil, Wednesday, June 4, 2025. (AP Photo/Eraldo Peres) Copyright 2025 The Associated Press. All Rights Reserved

O Brasil vai responsabilizar legalmente empresas como Meta e Google por conteúdos ilegais postados por usuários — uma decisão histórica do STF com impacto global. Enquanto isso, 18 atletas representam sozinhos a Suíça francesa no torneio de peteca da Festa Federal de Ginástica. E a NASA desmente a jovem brasileira que se declarou astronauta em redes sociais.

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Brasil vai responsabilizar plataformas de redes sociais pelo conteúdo que publicam 

No Brasil, as empresas de mídia social passarão a ser responsáveis por seus conteúdos 

O Supremo Tribunal Federal do Brasil responsabilizará a Meta e outras empresas de mídia social por postagens ilegais de usuários. Uma decisão com efeito sinalizador. 

O Supremo Tribunal Federal do Brasil tomou uma decisão histórica: empresas como Meta, X e Google poderão ser responsabilizadas por conteúdos ilegais de seus usuários. Seis dos onze juízes votaram a favor do endurecimento das regras de responsabilidade, segundo a agência de notícias AP, citada pelo jornal online suíço Watson.ch.Link externo 

Até agora, as plataformas só precisavam agir quando um tribunal as intimava expressamente a excluir o conteúdo. No futuro, elas deverão tomar a iniciativa e agir contra conteúdos criminosos. 

Fonte: WatsonLink externo, 13.06.2025 (em alemão) 

A caminho de Lausanne com uma peteca 

No âmbito da Festa Federal de Ginástica, 18 ginastas locais representarão sozinhos a Suíça francesa num torneio misto de peteca. 

De quinta-feira a domingo, 22 de junho, centenas de atletas da região viverão uma experiência emocionante no âmbito da Festa Federal de Ginástica, em Lausanne, que reunirá cerca de 65.000 atletas de toda a Suíça. Entre eles, 18 ginastas de Reconvilier representarão sozinhos a Suíça francesa em um torneio misto de peteca, informou o jornal regional Le Journal du JuraLink externo, na quinta-feira (12). “A ideia de participar pela segunda vez foi muito bem recebida. Muitos atletas demonstraram rapidamente sua motivação”, testemunha Jennifer Lüdi, copresidente da sociedade feminina do vilarejo. 

Disciplina praticamente desconhecida na Suíça, a peteca desperta curiosidade de ambos os lados, conta o diário. Originário do Brasil, este jogo coletivo foi importado para a Europa na década de 1930 por um professor de educação física alemão. Ele se espalhou pela Suíça a partir dos anos 2000, após a criação da International Indiaca Association (IIA). 

Em um campo dividido por uma rede, sua prática se assemelha bastante à do vôlei. A diferença é que se joga 5 contra 5 e se troca a bola por uma intrigante peteca com quatro penas. Este objeto gracioso, chamado aqui de “indiaca”, é rebatido com a palma da mão e depois lançado com o antebraço ou até mesmo com o cotovelo, no caso de uma defesa. “Podemos usar as duas mãos, mas em nenhum caso outras partes do corpo”, avisa Jennifer Lüdi, que, como todos, precisa demonstrar visão e precisão. “O que é um pouco surpreendente no início é que a peteca é muito leve. Dar força suficiente aos golpes é mais complicado. O que é bom, porém, é que ela cai bem devagar graças às suas penas. Isso nos dá tempo para nos posicionarmos.” 

Fonte: Le Journal du JuraLink externo, 12.06.2025 (em francês) 

NASA nega existência de “astronauta” brasileira  

Laysa Peixoto, 23 anos, anunciou orgulhosamente sua participação em missões lunares e marcianas após um treinamento na NASA. A agência negou. 

Uma história boa demais para ser verdade, afirmou o jornal gratuito 20MinutesLink externo. Em 5 de junho, Laysa Peixoto anunciou orgulhosamente no Instagram que havia sido escolhida para realizar missões na Lua e em Marte após ter feito um treinamento de astronauta na NASA, segundo o site UniLad. A brasileira de 23 anos contou que participaria do voo inaugural da Titans Space, sob o comando do astronauta veterano Bill McArthur Jr. “Ainda não percebi completamente, mas sinto uma imensa gratidão por todo o caminho que percorri até agora e por todos aqueles que fizeram e ainda fazem parte dele”, disse a jovem, emocionada. 

Laysa afirmou que seria oficialmente “uma astronauta da turma de 2025”. “É uma grande alegria representar o Brasil como astronauta em um momento tão decisivo da exploração espacial, que mudará para sempre a história da humanidade”, acrescentou a jovem, orgulhando-se de ser a “primeira mulher brasileira a dar esse passo”. O depoimento de Laysa chegou aos ouvidos da NASA, que não mediu palavras para corrigir a influenciadora digital com 155 mil seguidores. 

“Essa pessoa não é funcionária da NASA, pesquisadora ou aprendiz de astronauta”, informou a agência ao “Daily Mail”, esclarecendo que Laysa havia simplesmente participado de “um workshop para estudantes”, que “não é um estágio nem um emprego na NASA”. A Titans Space, que não possui licença da Administração Federal de Aviação (FAA) para autorizar voos espaciais tripulados, confirmou o envolvimento de Laysa em seu projeto. O Daily Mail especifica, no entanto, que a brasileira não consta na lista de astronautas previstos para este voo. 

Fonte: 20Minutes,Link externo 12.06.2025 (em francês)

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