Diferenças genéticas e de comportamento foram observadas entre os orangotangos Tapanuli (foto) e outras espécies de Sumatra e Bornéu.
Maxime Aliaga
Uma equipe de cerca de 40 pesquisadores, incluindo dois da Universidade de Zurique, identificou uma nova espécie de orangotango que vive no norte de Sumatra.
O orangotango de Tapanuli (Pongo tapanuliensis) se tornará a oitava grande espécie de macaco reconhecida pela ciência, graças a uma equipe de pesquisadores de todo o mundo, incluindo a Suíça. Existem apenas cerca de 800 destes animais, parte de uma população isolada nas florestas de Batang Toru, no norte de Sumatra.
Em um artigo publicado na revista Current Biology na quinta-feira, os cientistas demonstraram que a população de Tapanuli é distinta das outras espécies de Sumatra (Pongo abelii) e de Bornéu (Pongo pygmaeus). “Através da análise genética e genômica, pudemos mostrar que o orangotango Tapanuli vem de uma linhagem muito antiga que foi isolada por 10.000 a 20.000 anos”, disse Michael Krützen, do Departamento de Antropologia da Universidade de Zurique, à swissinfo.ch.
A população isolada de orangotangos foi detectada pela primeira vez por pesquisadores australianos há cerca de 20 anos. No entanto, foi durante a análise de um crânio de um espécime morto em 2013 que membros da equipe suíça – incluindo Krützen e Maja Greminger-Mattle – ficaram convencidos de que era uma nova espécie. Determinados aspectos dentários e ossos são bastante diferentes. A re-classificação, espera-se, irá trazer a atenção mundial para o que é agora o grande macaco mais ameaçado de extinção no mundo.
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