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Pandemia deixa aeroporto de Genebra no vermelho pela primeira vez

As restrições de viagem por causa do coronavírus atingiram drasticamente o número de passageiros do aeroporto de Genebra e colocaram suas contas no vermelho pela primeira vez. Keystone / Salvatore Di Nolfi

O aeroporto de Genebra registrou um prejuízo de CHF129,5 milhões (US$ 145 milhões) em 2020, devido aos efeitos da pandemia do coronavírus. 

Este conteúdo foi publicado em 18. fevereiro 2021 - 07:00
swissinfo.ch/fh

O aeroporto disse que o resultado foi bem pior, em comparação com o lucro de CHF84,1 milhões em 2019. 

O prejuízo, que é o primeiro de sua história, foi devido à queda no número de passageiros causada pelas restrições de viagens internacionais. Em 2020, pouco mais de 5 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto de Genebra, o que foi 69% menor do que em 2019.  

O número de decolagens e aterrissagens também caiu drasticamente. No ano como um todo, foram registrados 86.353 movimentos de aeronaves, uma queda de 54% em comparação com o ano anterior. 

Cortes de custos e perdas de empregos 

Para amortecer o máximo possível o choque, o Aeroporto de Genebra disse que adiou vários projetos e também restringiu os custos. Após o recorde de CHF250 milhões do ano anterior, os investimentos foram reduzidos para pouco menos de CHF135 milhões, enquanto os custos de pessoal foram reduzidos em 12% e os custos operacionais em 40%.  

O aeroporto se beneficiou de subsídios para trabalho em horário reduzido, mas ainda teve que cortar cerca de 30 empregos em horário integral em comparação com o final de 2019.  

"Nosso trabalho hoje é evitar comprometer o futuro do aeroporto", disse o diretor do aeroporto de Genebra, André Schneider, à emissora pública suíça RTS. "Estamos preparados para tomar as medidas necessárias, como fizemos no ano passado, com muitos cortes de custos. Mas, por outro lado, se o tráfego retomar, temos que ter certeza de que temos o pessoal e a infraestrutura para poder lidar com ele". 

Schneider disse que espera que o tráfego aéreo retome em 2024 para "nos permitir reconstruir nossas perdas e voltar à saúde financeira pré-crise durante os próximos dez anos". 

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