
Ex-guitarrista do Kiss, Ace Frehley morre aos 74 anos

Ace Frehley, co-fundador e ex-guitarrista da banda de rock Kiss, morreu aos 74 anos nos Estados Unidos, informou seu entorno nesta quinta-feira (16).
O lendário músico “morreu pacificamente em sua casa rodeado por sua família em Morrison, Nova Jersey, devido a uma queda recente”, detalhou Lori Lousararian, representante do músico, em comunicado enviado à AFP.
“Estamos completamente devastados”, disse a família em comunicado.
“Em seus últimos momentos, tivemos a sorte de cercá-lo de amor, cuidado, palavras de paz, pensamentos, orações e intenções na medida em que deixava a terra.”
“A magnitude de sua partida é de proporções épicas e vai além de toda a compreensão. Refletindo sobre todas as suas increíveis conquistas ao longo de sua vida, a memória de Ace continuará vivendo para sempre!”
Paul Daniel Frehley nasceu em Nova York em 27 de abril de 1951, e começou a tocar guitarra na adolescência.
Em 1973, cofundou o Kiss junto com o baterista Peter Criss, o vocalista Paul Stanley e o baixista e vocalista Gene Simmons.
O grupo ficou famoso por sua estética ‘glam’, com seus longos cabelos, botas de plataforma, roupas extravagantes e maquiagem teatral, além da pirotecnia e do dramatismo de suas apresentações, marcadas pela língua incrivelmente longa de Simmons.
Cada membro assumiu um personagem, e o de Frehley foi “Space Ace” ou “The Spaceman”.
Em 1982, em meio a excessos relacionados com o abuso de drogas e álcool, Frehley deixou o grupo, que se tornou uma das maiores bandas de rock de todos os tempos graças a sucessos como “Rock and Roll All Nite” e “I Was Made for Lovin’ You”.
Sua carreira solo o levou aos primeiros lugares das paradas nos Estados Unidos com trabalhos como “Origins Vol.1”, de 2016.
Frehley retornou brevemente à banda na década de 1990 e, junto com seus companheiros, entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll em 2014.
O guitarrista chegou a sair em turnê este ano com seu mais recente trabalho, “10,000 Volts”, mas suspendeu as apresentações devido “a questões médicas”.
Ele deixa a esposa Jeanette e sua filha Monique.
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