Julius Bär vende suas operações locais no Brasil.
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O banco privado suíço Julius Bär assinou um acordo para vender sua unidade no Brasil, Julius Baer Brasil Gestão de Patrimônio e Consultoria de Valores Mobiliários, ao Banco BTG Pactual por 615 milhões de reais, ou 91 milhões de francos suíços (100,7 milhões de dólares).
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Swiss bank Julius Bär sells its Brazilian operation
O banco suíço continuará a atender seus clientes brasileiros de outras regiões onde o grupo está presente, disse em um comunicado à imprensa na terça-feira. Essas regiões incluem México, Chile, Uruguai, Colômbia e Espanha.
No Brasil, o Julius Bär tem atualmente agências em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde atende clientes ricos. No final de novembro de 2024, a empresa tinha 61 bilhões de reais (9 bilhões de francos suíços) de ativos sob gestão no país.
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A transação, programada para ser concluída até o final de março, deverá acrescentar 30 pontos-base ao índice CET1 do banco. Este último ficou em 16,7% no final dos primeiros dez meses de 2024.
O jornal brasileiro O Globo divulgou a informação na noite de segunda-feira, mas colocou o valor da transação em cerca de 1 bilhão de reais, ou 150 milhões de francos suíços.
Reformulação das atividades bancárias
O Julius Bär está passando por uma grande reformulação de suas atividades, após o desastre da Signa. Em julho de 2024, o banco elevou sua meta de economia bruta para o atual ciclo estratégico para CHF 145 milhões, acima dos CHF 120 milhões anteriores. O plano de economia implica a eliminação de 250 empregos e deve ser totalmente implementado até o final de 2025.
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Os anúncios foram feitos quando o suíço Stefan Bollinger assumiu o comando da empresa sediada em Zurique na quinta-feira. Desde a saída, em fevereiro de 2024, de Philipp Rickenbacher, que deixou a empresa após as perdas incorridas no caso Signa, o atual vice-gerente geral, Nic Dreckmann, tem sido responsável interinamente.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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