China cancela exibição de filme suíço sobre exílio ucraniano
O diretor Olga Elie Grappe recebeu o prêmio de melhor longa no Swiss Film Awards na semana passada.
Keystone/walter Bieri
Uma exibição do filme Olga, organizada pela embaixada da Suíça em Pequim, foi cancelada de última hora na quinta-feira pelas autoridades chinesas, apesar dos protestos dos diplomatas suíços.
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Keystone-SDA/dos
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Swiss screening of film about Ukrainian exile stopped in China
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As razões apresentadas para o cancelamento de última hora foram, em primeiro lugar, a pandemia de coronavírus e, em segundo lugar, o conteúdo do filme, confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores suíço na sexta-feira.
A embaixada suíça na China protestou “imediatamente” contra o súbito cancelamento, disse o ministério. A exibição privada foi marcada para ser assistida por 66 convidados, incluindo 10 embaixadores estrangeiros sediados em Pequim. O evento estava planejado desde novembro passado, como parte de um mês de celebração da cultura francófona na China.
O filme suiço-francês Olga conta a história de uma ginasta de 15 anos dividida entre sua vida na Suíça – onde ela treina para os campeonatos europeus – e a Ucrânia, onde sua mãe jornalista cobre os protestos da praça Maidan de 2013.
Na semana passada, Olga ganhou os prêmios de melhor longa-metragem, melhor roteiro e melhor som no Swiss Film Awards deste ano. O filme, dirigido por Elie Grappe, também foi o candidato da Suíça para melhor longa-metragem internacional no Oscar deste ano.
Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, a China tentou manter uma posição neutra em relação ao conflito, não condenando as ações de seu parceiro estratégico russo, nem apoiando as sanções ocidentais contra Moscou.
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