Preços de remédios na Suíça sobem acima dos níveis europeus
Em comparação com outros nove países europeus, a Suíça continua sendo uma ilha da carestia para medicamentos, de acordo com uma pesquisa anual da federação dos planos de saúde santésuisse e do grupo de pesquisa farmacêutica Interpharma.
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swissinfo.ch/fh
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Swiss drug prices still soar above European levels
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A diferença de preço foi novamente mais acentuada para os medicamentos genéricos, disseram os grupos na terça-feira. Em fevereiro de 2022, os genéricos eram quase duas vezes mais baratos (48,4%) nas nove outras nações europeias estudadas do que na Suíça, um aumento em relação aos 43,5% do ano passado. Os 250 medicamentos patenteados mais vendidos foram, entretanto, 8,8% mais baratos em outros lugares; os medicamentos mais vendidos com patente expirada foram 15,4% mais baratos.
Embora o aumento da diferença de preços no ano passado tenha sido particularmente devido às flutuações na taxa de câmbio euro-franco, a situação geral ainda exige uma ação política, disse Christoph Kilchenmann da santésuisse.
“Os planos infelizmente gastam muito no reembolso dos medicamentos, o que tem uma repercussão direta no aumento das mensalidades”, disse Kilchenmann. Ele afirmou que os consumidores suíços gastam até CHF750 milhões a mais em medicamentos, e pediu ao parlamento que controle os preços.
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Os custos da saúde são uma questão permanente na Suíça, e a agência reguladora de preços nacionais também já disse anteriormente que os políticos deveriam aprovar um sistema de referência para conter o alto preço dos medicamentos.
Quanto ao aumento das mensalidades dos planos de saúde, o parlamento deverá discutir duas iniciativas populares distintas nas próximas semanas, ambas visando estabilizar os custos, ligando os níveis das mensalidades aos níveis salariais. Nenhuma das duas propostas será apresentada aos eleitores suíços este ano.
O diretor da Interpharma, René Buholzer, afirmou na terça-feira que os preços dos medicamentos, que representam “apenas 12% dos custos globais [da saúde]”, não foram responsáveis pela alta dos gastos com a saúde. Para ele, a melhor solução seria facilitar uma aprovação mais rápida de “medicamentos inovadores” na lista oficial de medicamentos.
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