Hermann Fuhrer é um aposentado suíço e produz mel como hobby. "Quando eu visito minhas abelhas, gosto de ver se elas estão voando por aí e se tudo está bem. As abelhas gostam de humidade e pouca claridade. Em boas condições, elas trabalham bem e trazem uma grande quantidade de pólen da floresta". (fotos: Christoph Balsiger, swissinfo)
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"Para me proteger da picada de abelhas, eu utilizo luvas baratas de cozinha. Fumaça de cigarro mantém os insetos distantes e assim eu trabalho sem ser incomodado. Eu não utilizo um capuz, pois o veneno das abelhas nunca foi um problema para mim nos últimos anos".
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"Eu tenho nove colméias. Em cada uma delas existem 50 mil abelhas. Elas pertencem à raça da Carnica e vêm, originalmente, da Iugoslávia. Minhas abelhas têm um bom temperamento".
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"Eu uso o alicate para puxar as prateleiras da colméia e, depois, dou uma escovada nelas".
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"Eu coloco as gavetas em uma caixa e levo para o porão da minha casa".
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"Eu removo a cera dos favos com cuidade e assim o mel drena corretamente. De fato, eu estou roubando as reservas de inverno das abelhas. Por isso dou a elas água com açúcar como recompensa. Elas utilizam a água açucarada para fazer mel de baixa qualidade para uso próprio".
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"Eu posso colocar até seis gavetas no meu antigo aparelho de extrair mel. Eu faço tudo manualmente".
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"Quando extraio o mel, eu posso escutar as gotas batendo no metal. O som me lembra chuva".
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"Mel da floresta é escuro e flui lentamente. Ele tem um gosto leve e bastante aroma".
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"Esse ano coletei 160 quilos de mel da floresta, ou seja, foi uma boa colheita. Na maioria das vezes você tem um ano ruim depois de um ano melhor. Por isso acredito que eu não colha nada na próxima vez. Não é possível controlar a produção de mel. Você tem que deixar a natureza seguir o seu caminho".
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