Os painéis solares instalados no país no ano passado produziram um gigawatt adicional de eletricidade, o equivalente ao produzido pela usina nuclear Gösgen no cantão de Solothurn. “Um aumento anual de dois gigawatts é logo realista”, disse Thomas Nordmann, chefe da plataforma Swiss Energy-Charts, ao SonntagsBlick.
Desde que o parlamento suíço aprovou o projeto de lei ofensiva solar em setembro para acelerar a construção de parques de energia solar, tem havido uma corrida para encontrar espaço ao sol. O projeto de lei reduz os obstáculos para a construção de grandes projetos solares de montanha – incluindo regulamentos ambientais rigorosos – e oferece subsídios generosos.
Há pelo menos quatro parques solares em obras, todos eles no cantão Valais. Outro será apresentado na segunda-feira. Com base nas pesquisasLink externo do Le Matin Dimanche, há 25-30 projetos em discussão no país com cerca de uma dúzia deles em etapas concretas.
O Parlamento quer que os parques solares alpinos contribuam com 2.000 gigawatts-hora (gWh) por ano até o final de 2025. O consumo total anual de eletricidade na Suíça é de cerca de 58.000 gWh. As usinas hidrelétricas são o motor da produção de eletricidade no país, contribuindo com cerca de 60%; a energia solar representou 6% da produção em 2021.
Alguns projetos, no entanto, estão despertando oposição. Le Matin Dimanche informou que Vera Weber, presidente da fundação Franz Weber, se opõe aos projetos de parques solares nos Alpes, argumentando que eles vão contra o planejamento do uso do solo e a proteção ambiental. “É completamente absurdo querer destruir a natureza para supostamente salvá-la quando há tantas outras soluções”, disse ela ao jornal.
Ela acredita que as autoridades subestimam a oposição aos parques solares entre os grupos ambientalistas. Segundo Weber, cerca de 600 pessoas já se opõem a uma nova instalação solar que será construída a 2.500 metros acima do nível do mar no cantão de Valais.
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