Boom demográfico registrado na Suíça
No ano passado, nasceram mais crianças na Suíça do que em qualquer outra época nos últimos 50 anos. A expectativa de vida aumentou, e menos pessoas morreram do que durante o primeiro ano da pandemia, em 2020.
De acordo com estatísticas provisórias para 2021, a população residente permanente da Suíça cresceu 0,8% em comparação com 2020, para mais de 8,7 milhões de pessoas no final do ano, disseLink externo o Departamento Federal de Estatística (DFE) na terça-feiraLink externo. O aumento da população foi assim ligeiramente mais forte do que nos três anos anteriores (0,7%).
No ano passado, foram registrados 89.400 nascimentos na Suíça, o número mais alto desde 1972. O aumento de 4,1% também foi o maior desde 1988. A pandemia pode ter tido uma influência indireta no número de nascimentos, disse o DFE à Agência Suíça de Notícias Keystone-SDA.
Todos os 26 cantões registraram um aumento nos nascimentos, exceto Nidwalden e Obwalden, na Suíça central.
O número de filhos por mulher subiu de 1,46 em 2020 para 1,51.
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Menos mortes
No ano passado, 71.100 pessoas morreram na Suíça. Isto é 5.100 a menos que em 2020, quando a Covid-19 fez sua primeira vítima. No entanto, o número de mortes ainda era 3.300 a mais do que em 2019, antes da pandemia.
O excedente líquido de nascimentos (a diferença entre nascimentos e mortes), que havia caído acentuadamente em 2020 como resultado de mais mortes, subiu novamente para 18.300 pessoas em 2021.
A expectativa de vida ao nascer também subiu novamente, de 81,1 anos para 81,7 anos para os homens e de 85,2 anos para 85,7 anos para as mulheres.
No ano passado, 165.600 pessoas se mudaram para a Suíça (+ 1,5%) e 114.600 pessoas deixaram o país (+ 4,8%). Como resultado, a migração líquida caiu de 53.800 para 51.000.
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